Manuel Machado, treinador do Nacional, passou-se dos carretos com Jorge Jesus, treinador do Benfica, e não foi de modas. Segundo uns, terá dito: "Um vintém é um vintém, um cretino é um cretino. São coisas que, por mais capas que se façam, não mudam de ano para ano, são valores absolutos"; segundo outros, «Um vintém é um vintém e um cretino é um cretino. Há coisas que não mudam por muito que a gente pinte de amarelo, de azul, de vermelho ou se encha jornais. São valores absolutos».
Manuel Machado sabe exactamente do que fala!
Mas Jorge Jesus também sabe, quando diz, na conferência de Imprensa que se seguiu ao jogo entre os encarnados e o Nacional, referindo aquilo que toda a gente viu: os jogos não se ganham no túnel de acesso aos balneários, ganham-se no campo. Só se esqueceu de dizer que, no jogo em apreço, os jogos ganham-se no campo… mas ao intervalo!
Sim, porque isto de tentar agredir, ao intervalo, um jogador adversário – que por sinal tinha marcado o golo do Nacional – ainda dentro do campo, é uma forma de condicionar o adversário para o segundo tempo.
Faz-me lembrar um certo jogo entre o Felgueiras e o Boavista, era, então, Jorge Jesus o técnico do Felgueiras. Taí, do Boavista, foi agredido ao intervalo e o Felgueiras venceu. Na oportunidade, o Felgueiras era a grande revelação da prova, pois claro.
Mas, com tantas coincidências, se Jorge Jesus não conseguir mascarar a sua imensa prosápia e vaidade, não nos custa vaticinar uma segunda metade do campeonato nada boa para os lados da Luz.
O Felgueiras, nessa época afastada, desceu de divisão. Para o Benfica, não é preciso tanto: basta cair para segundo ou terceiro, já serve!
Jorge Jesus não toma emenda, mesmo. Já poucos gostam dele, dentro da classe, mas, a fazer inimigos a esta velocidade, daqui a pouco, a falta de respeito e as provocações aos colegas de profissão poderão deixá-lo orgulhosamente só, mas vazio e a falar no deserto.
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