O meu país, outrora de marinheiros, tenta matar polícias, à traição, à entrada de um bairro.
O meu país, outrora de respeito, vê polícias a comandar assaltos violentos à mão armada.
No meu país, outrora solidário, há escolas oficiais que rejeitam alunos por serem pobres.
No meu país, outrora marialva, ainda há maridos que matam os amantes das mulheres.
No meu país, outrora sei lá de quem, há militantes que invectivam os líderes partidários porque estes não os deixam concorrer, indistintamente, a todas as listas de todas as eleições, num corrupio de dança de interesses pessoais.
Ora, se tenho um país assim, tão completo, para quê escolher outro?
O meu país é um exemplo de evolução!
PS. Hoje, em Madrid, onde lhe vão pagar uma fortuna todos os dias dos próximos anos, um português vai juntar - pelo menos - oitenta mil espanhóis a venerarem o seu nome. A idolatrarem-no!
Ah! O meu país!
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