domingo, 2 de agosto de 2009

Vieste

Entraste no crepúsculo
O teu tempo breve
se faz de palavras
que brilham no escuro
das planícies sem lua
O teu tempo ousado
se rege por guerras
porque lutam os sem nome
e tu és bandeira e fogo

Vieste no princípio do fim
que me gastei na "lide Insana"
como se fosse poeta de opereta
que me usaram sem perdão
como se não tivesse o que é meu
que sorrio indiferente(mente)
como se nada valesse na paz

Vieste e isso importa.
Mas o cansaço me dói devagar
na noite das palavras que mordem

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