domingo, 2 de agosto de 2009

E palavras, sempre as palavras.

Deixa passar a mão
pelo ventre das palavras
acariciar-te o beijo
abrindo-te o olhar
perder-me no abraço
acordar-te os sentidos

ferver na tentação
de me dar e ser sorriso
tactear-te, olhando,
Como se o olhar
cumprisse o corpo
e me trouxesse o sal
no beijo sem mácula
mas com desejo

Porque sou o poeta
simples que vem
desassossegar

Sou o poeta
maduro que vem
conhecer-te

Sou o poeta
da solidão cansada,
ansiando por ti

1 comentário:

  1. Poetas.. são e serão sempre poetas ou até antipoetas.. mas sempre terão o encantamento nas palavras, a fascinação pelo inatingivel, brindando-nos com a possibilidade sutil do utopíco vir a ser real...essa é a sua grande responsabilidade...permitir-nos sonhar.

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