terça-feira, 16 de junho de 2009

Hino à vida

Pois... sou tinta...

... mas venho do sangue, que o fiz sem pais, órfão desde bebé.
... mas venho da gleba, porque nasci de dedos sujos na terra dos outros.
... mas gizei-me, forte e poderoso, porque tenho esta voz que resume a pacatez dos sítios donde venho e a grandeza dos que se fizeram alguém.

Fora isso, eu quero não querer, porque tudo o que me foi dado foi sofrido.
Sempre.
Até o amor!

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